7 dicas de como fazer um empréstimo pessoal

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Quando se pensa em burocracia, se pensa em banco.

Desde muito cedo no Brasil uma coisa esteve atrelada a outra. É histórico e quase palpável: a porta giratória no prédio muito bem ornamentada, o caixa que atuava por trás de uma grade de ferro e fazia tudo manualmente, o gerente de banco sempre inflexível e que deveria ser convencido a qualquer custo.

Pegar um empréstimo era visto como um desafio e a última opção a ser feita quando o dinheiro acabava no final do mês. No entanto, hoje em dia, as coisas estão muito mais fáceis.

Devido ao aumento da concorrência e a chegada da tecnologia, além das mudanças na economia, as taxas de juros diminuíram e as instituições financeiras se tornaram muito mais acessíveis.

Pegar um empréstimo é muito menos assustador do que se espera é mais comum do que pensa, além de necessário com a crise econômica que vivemos nos dias atuais.

 De acordo com um levantamento de dados feito pelo Banco Central, o cheque especial é a realidade de 24 milhões de brasileiros por mês. Ou seja, muita gente está no vermelho.

Um contrato de linha de crédito farto e caro possui juros que chegam a 538,36% ao ano. São taxas altas, porém com facilidade de acesso. No entanto, isso fez com que grande parte dos brasileiros se endividaram, uma vez que boa parte de sua renda é tomada pelo cheque especial e pelo rotativo do cartão de crédito, que pode chegar a 670,91% por ano.

Ainda existe solução para quem procura um empréstimo para saldar as dívidas pessoais.

A linha de crédito mais indicada é o empréstimo pessoal. Fizemos uma lista de dicas essenciais para não tornar o empréstimo mais uma dívida, como era no passado.

1.  Dá para quitar dívidas caras

O cheque especial é uma das dívidas que possuem as taxas de juros mais altas. É possível utilizar o empréstimo pessoal para pagar as dívidas do cartão de crédito ou do próprio cheque especial, uma vez que os juros de ambas as modalidades ultrapassam os 10%.

Em contrapartida, as taxas do crédito pessoal variam entre 5 e 7%, fazendo com que economize um pouco de dinheiro por lidar com juros menores. O empréstimo pessoal, basicamente, é como substituir uma dívida cara por outra mais barata.

2.  Atente-se para a unificação de dívidas

Muita gente acaba, sem querer, fazendo muitas dívidas de uma só vez. Por entrar no cheque especial, perde-se na hora do pagamento por conta dos diferentes credores, taxas de juros e datas de vencimento. Além do cheque especial, acaba por ficar devendo o cheque especial, contas, fatura do cartão, impostos atrasados, entre outros. É mais comum do que parece. Isso se chama unificação de dívidas, ou consolidação de dívidas. O empréstimo pessoal pode ser utilizado para quitar todas as dívidas e depois ter que lidar somente com a do empréstimo.

Contudo, é preciso se atentar para os cursos das taxas das dívidas unificadas. É possível que sejam mais baixas do que as do empréstimo e, nesse caso, talvez a praticidade não valha a pena, uma vez que o gasto seria maior. Simule antes de fazê-lo, some todas as taxas para ter certeza de que não é este o caso.

3.   Estude o valor antes

Pode parecer óbvio, mas deve ser dito. Muitas pessoas ainda erram nisso ao pensar que para quitar uma dívida é necessário um empréstimo com o total valor devido. Às vezes, não é preciso.

Antes de fazer um empréstimo pessoal, coloque tudo na ponta do lápis. O planejamento e a organização financeira são imprescindíveis. Pode ser que, ao cortar alguns gastos do mês, consiga cobrir parte da dívida do seu próprio bolso. Por si só, isso irá diminuir o valor que precisará pegar emprestado, diminuindo também as taxas e as prestações futuras do valor total. A consequência de pegar emprestadas parcelas de valores muito maiores do que pode pagar resultam em uma dívida ainda maior.

4.   Pesquise antes de escolher o lugar

As taxas de juros costumam variar de uma instituição financeira para outra, já é sabido, assim como as restrições. No entanto, essas taxas não são os únicos custos que devem ser levados em conta.

As empresas bancárias também repassam todas as despesas da operação para o cliente como impostos, seguros e taxas de cadastro. Dito isso, é de se imaginar que, mesmo com uma taxa de juros menor do que das concorrentes, o Custo Total Efetivo (CET) de uma credora pode transformar seu empréstimo pessoal em algo muito mais caro do que parecia no início, diferente daquela outra que tinha taxas de juros um pouco mais altas, mas encargos menores. No final, o valor das taxas para as duas acabará sendo o mesmo.

No Banco Central existe uma resolução que garante a transparência no valor do CET na contratação de operações de crédito. Deste modo, os valores cobrados pelas corretoras não são mascarados na hora da contração. Portanto, não se esqueça de analisar o CET de cada instituição financeira e não opte apenas por aquela que tiver somente a menor taxa de juros.

5.   Saiba se o empréstimo está liberado para você

Apesar das vantagens do empréstimo pessoal, como não exigirem um bem de garantia, possuírem rápida aprovação e não precisarem de muita burocracia, não é liberado com facilidade para todas as pessoas. Isso porque as instituições financeiras querem ter certeza de que é um “bom pagador”, confiável.

Irão avaliar o score de crédito, que nada mais é do que sua nota do Serasa. Quanto mais alto for esse score, mais chances tem o cliente de conseguir o empréstimo. Além disso, é preciso ter mais de dezoito anos, residir no Brasil, ter RG, CPF e mostrar um comprovante de residência para saberem onde localizar o beneficiário caso seja necessário. Caso cumpra todos os requisitos, o empréstimo está garantido – e não é preciso declarar a finalidade do empréstimo pessoal.

6.   Negativados também podem, mas há restrições

Inadimplentes possuem mais dificuldades em pegar, não só um empréstimo pessoal, mas qualquer tipo de empréstimo. Isso se dá ao fato de que são visto com maus olhos pelas instituições financeiras, como maus pagadores, não-confiáveis financeiramente, que tem instabilidade. E os bancos buscam segurança para terem lucro.

O empréstimo pessoal pode vir a acontecer para quem tem o nome negativado, porém os prazos de pagamento serão mais curtos e as taxas, provavelmente, serão mais altas do que o normal. Avalie com atenção antes de decidir fazer este tipo de empréstimo caso tenha o nome sujo, ou pode acabar com uma dívida maior ainda.

Uma outra alternativa é para quem está com o nome sujo e ainda assim decide fazer um empréstimo é ir por outra linha de crédito: buscar o empréstimo com garantias. Essa concessão de crédito proporciona maior confiança para a instituição financeira, uma vez que dá a ele um bem como garantia, seja imóvel ou veículo. No entanto, é sempre bom estar atento e tomar cuidado, uma vez que a sua garantia pode de fato ser tomada em caso de inadimplência.

7.  Não é obrigatório comprovação de renda

Mais uma vantagem do empréstimo pessoal é que, geralmente, não precisa comprovar a renda para obtê-lo. Contudo, caso não o faça, as instituições financeiras podem vir a se sentirem inseguras em fechar o acordo. E quando não o fizerem, é provável que as taxas de juros sejam mais altas do que seria inicialmente.

Autônomos possuem ainda mais dificuldades para comprovar a renda, uma vez que a mesma pode ser instável de um mês para o outro. Uma dica é que o imposto de renda também pode ser utilizado como comprovação de renda.É sempre melhor dar a garantia para as empresas bancárias de que pode pagá-las de volta, mesmo que não seja no momento em que pediu o empréstimo. Na dúvida, comprove a renda.

Para você que é autônomo, mas está tendo dificuldades de conseguir um empréstimo pessoal, uma ótima opção é buscar por bancos digitais ou fintechs que oferecem taxas de juros mais vantajosas. A exemplo, temos a fintech CashMe do Grupo Cyrela, que hoje é especialista em empréstimo com garantia de imóvel (o também conhecido home equity).

Se você nunca ouviu falar sobre o que é home equity, não deixe de acessar o site da instituição para saber mais a respeito e conseguir de uma vez por todas expandir o seu negócio.

 

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