Em meio à escalada de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (1º), em suas redes sociais, que o país segue aberto ao diálogo, mas reforçou que os rumos do Brasil são definidos pelos brasileiros e suas instituições.
A declaração foi uma resposta indireta ao presidente dos EUA, Donald Trump, que horas antes disse estar “disponível para conversar com Lula sempre que ele quiser” e que “ama o povo brasileiro”. No entanto, o tom amistoso contrasta com as recentes tarifas comerciais unilaterais impostas pelo governo norte-americano — sendo o Brasil o país mais afetado, com taxas de até 50% sobre produtos exportados.
Lula destacou que o governo está trabalhando para proteger empregos, empresas e mitigar os impactos econômicos da medida. A postura indica que, apesar das sanções e divergências diplomáticas, o Brasil busca preservar o diálogo institucional e a estabilidade econômica, especialmente em meio a uma conjuntura global volátil.
A movimentação reacende debates sobre a soberania comercial, o papel das cortes internacionais, e o impacto direto dessas medidas no mercado, em especial nos setores de commodities, indústria de base e Tecnologia.
Com informações da Agência Brasil