Fragilidade das senhas no Brasil expõe riscos evitáveis no ambiente online

Mesmo com o avanço das ameaças digitais, a preferência por senhas fracas ainda é comum. Para especialista da ISH, dados revelam um comportamento preocupante.

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Foto: Reprodução/ Freepik

Um levantamento recente, com base em dados de vazamentos públicos, revelou que senhas simples e facilmente previsíveis continuam entre as mais utilizadas por usuários no Brasil.

Combinações como “123456”, “admin”, “qwerty” e até mesmo a palavra “brasil” seguem figurando nas listas de senhas mais comuns, evidenciando falhas recorrentes na proteção de informações pessoais e corporativas.

Entre as 10 senhas mais utilizadas por brasileiros estão:

Essas escolhas demonstram a vulnerabilidade dos usuários diante de ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados.

Práticas inseguras comprometem proteção de dados

Além do uso de senhas fracas, o levantamento destaca práticas comuns que comprometem a segurança digital, como:

Especialistas alertam que essas atitudes facilitam o trabalho de criminosos virtuais, que utilizam softwares automatizados capazes de testar milhares de combinações por segundo.

Recomendações para aumentar a segurança

A orientação dos especialistas é que as senhas tenham ao menos 12 caracteres, combinando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.

Também é fundamental utilizar senhas diferentes para cada serviço e ativar a autenticação em dois fatores sempre que possível.

Além das medidas técnicas, a conscientização e o treinamento de usuários – tanto em ambientes domésticos quanto corporativos – são apontados como estratégias essenciais para reduzir os riscos de violações.

A senha, segundo especialistas, deve ser encarada como a primeira linha de defesa contra invasões digitais.

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