Brasil investe mais de R$ 1 milhão para preservar mico-leão-dourado e reflorestar Mata Atlântica

Projeto contribuiu para quase dobrar o número de micos na natureza e reflorestar uma área de Mata Atlântica equivalente a 50 campos de futebol

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Foto: Reprodução/ Freepik

2 de agosto, data em que se comemora o Dia Nacional do Mico-Leão-Dourado, a ExxonMobil Brasil renovará seu apoio à Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), com um aporte de R$ 1,1 milhão.

O investimento visa fortalecer as atividades de conservação realizadas no Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado, localizado no interior do estado do Rio de Janeiro.

A nova etapa do projeto prevê o plantio de 3.400 mudas de espécies nativas em dois hectares de Mata Atlântica e a criação de um jardim sensorial voltado a visitantes com deficiência, além da continuidade das ações educativas e de acolhimento ao público.

Avanços ambientais e educacionais desde 2019

Desde 2019, a parceria entre a ExxonMobil, a AMLD e o Funbio já resultou em mais de R$ 6 milhões investidos em ações de reflorestamento e infraestrutura. Nesse período, foram plantadas 45 mil mudas em 35 hectares – o equivalente a cerca de 50 campos de futebol.

Com a criação da exposição “Casa do Mico”, a construção de decks de observação e uma torre em área reflorestada, o parque também tem se consolidado como espaço de ecoturismo e educação ambiental.

A população de mico-leão-dourado, espécie endêmica e ameaçada, aumentou de 2.500 para aproximadamente 4.800 indivíduos desde o início do projeto.

Parque se torna reserva ambiental permanente

Um marco importante foi alcançado em 2023, quando o parque foi reconhecido oficialmente como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

Com isso, os 151 hectares da área ganham proteção permanente, independentemente de eventuais mudanças de propriedade.

Em 2024, o parque recebeu mais de 4 mil visitantes, especialmente estudantes de escolas públicas da região e ecoturistas nacionais e estrangeiros.

Biodiversidade e envolvimento da comunidade

Para o secretário-executivo da AMLD, Luis Paulo Ferraz, o projeto tem papel fundamental não apenas na preservação ambiental, mas também no estímulo à economia local e ao engajamento da sociedade.

“O engajamento da sociedade é fundamental para a conservação da biodiversidade. A melhor forma de despertar o interesse é permitir que as pessoas vivenciem a natureza de forma educativa e acessível. Esse é o propósito do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado”, afirmou Ferraz.

O mico-leão-dourado vive exclusivamente em áreas de Mata Atlântica no interior do Rio de Janeiro. A continuidade de ações integradas entre entidades ambientais e o setor privado tem sido apontada como essencial para a conservação da espécie e a promoção do ecoturismo sustentável na região.

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