Reajuste salarial de 6,87% em 2025 amplia acesso à crédito

Especialista explica impacto do aumento do benefício para aposentados, pensionistas e para a economia do país

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O governo brasileiro anunciou um reajuste do salário mínimo para 2025, com um aumento de 6,87% em relação ao valor atual, ou seja, de R$ 1.452 passará para R$ 1.509. Essa medida, além de impactar diretamente a vida de milhões de brasileiros, também terá repercussões em diversos setores da economia, incluindo o mercado de crédito consignado.

O empréstimo consignado INSS é uma modalidade de crédito que utiliza parte do valor do benefício como garantia. Segundo Rubens Neto, empresário e especialista da Crédito Popular, com o aumento do salário mínimo, os benefícios de aposentados e pensionistas também serão reajustados, o que, por sua vez, influencia diretamente o valor das parcelas do empréstimo e o limite disponível para novos contratos.

Impacto do reajuste

O especialista da Crédito Popular explica que com o reajuste salarial, o valor máximo que o aposentado ou pensionista pode tomar emprestado também aumenta. Isso significa que os beneficiários do INSS terão mais condições de contratar novos empréstimos ou de aumentar o valor de empréstimos já existentes. “O aumento da margem consignável facilita a obtenção de empréstimos com condições mais acessíveis, permitindo mais folga financeira para aposentados e pensionistas, facilitando o pagamento das parcelas do empréstimo e reduzindo o risco de inadimplência”, pontua.

A expectativa é que o aumento do benefício estimule a demanda por crédito consignado, uma vez que os beneficiários terão mais condições de contratar novos empréstimos ou de quitar dívidas existentes. Rubens alerta para o uso consciente dessa facilidade: é importante avaliar a real necessidade do empréstimo e garantir que as parcelas sejam compatíveis com o orçamento.

​Além dos benefícios diretos para os aposentados e pensionistas, o aumento do limite consignado também pode ter um impacto positivo na economia, estimulando o consumo e fortalecendo o setor de crédito. No entanto, é preciso monitorar de perto os indicadores de endividamento da população para evitar o superendividamento.

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