O comércio eletrônico tem assumido papel fundamental na economia global, criando um ambiente que estimula a busca por inovação e investimentos em tecnologia.Assim, compreender e enfrentar os desafios específicos do comércio eletrônico tornou-se uma prioridade estratégica para as companhias de todos os tamanhos.
Em pesquisa da Digital 1to1 divulgada, em setembro de 2023, revelou os principais desafios do e-commerce europeu e mapeou os segmentos de B2B, D2C (do inglês direct to consumer, segmento formado por indústrias, importadoras e distribuidores que vendem diretamente ao consumidor final), Grandes Marcas de Consumo e Empresas PurePlay.Para as marcas B2B, os desafios incluem otimização de campanhas, otimização de Taxa de Conversão
(CRO) e internacionalização focada no B2B. Com relação a Grandes Marcas de Consumo, o foco está em melhorar o desempenho no marketing.
As marcas D2C enfrentam sua maior dor na potencialização da exportação para mercados europeus e americanos, tanto online quanto offline.
Empresas PurePlay, com modelos de negócios exclusivamente digitais, lidam com as dificuldades da expansão internacional, a experiência do usuário (UX), a Otimização de Taxa de Conversão (CRO) e a automação.
Ainda de acordo com a pesquisa, a expansão global para lojas virtuais, D2C e e-commerces Pure Play que foram criados na Europa continua sendo uma barreira, mesmo dentro das fronteiras do continente europeu.
Isto porque, em um ambiente multicultural como o continente europeu, a simples tradução de uma plataforma para diferentes idiomas não é suficiente para atender a expectativas e desejos dos consumidores locais.
“A chave para romper esses desafios está na criação de um senso de pertencimento, uma experiência genuína e um contexto que faça sentido para os compradores locais”, afirma Daniel Pisano, cofundador da Vurdere, plataforma brasileira de engajamento para e-commerce.
“É preciso criar uma conexão real com o consumidor moderno que busca experiências autênticas. Quando um comprador espanhol navega por uma marca francesa, ele espera ver não apenas uma tradução precisa, mas conteúdo e experiências compartilhadas por pessoas de sua própria localidade ou perfil social”, acrescenta.
A Vurdere tem se destacado pelas ferramentas que permitem personalizar avaliações, criando uma espécie de rede social integrada à loja, o que amplia o efeito de rede com base na geolocalização das pessoas.
Ao navegar em uma loja virtual, os compradores enxergam prioritariamente pessoas com os mesmos interesses e que estão na mesma região geográfica.
“Temos o caso, por exemplo, da Embelleze.eu que é um portal de ecommerce em Portugal com entrega na Espanha e no site o conteúdo está disponível em três línguas. Com a solução da Vurdere, a Embelleze.eu consegue personalizar a navegação para shoppers espanhóis prioritariamente com conteúdo e pessoas do mesmo país”, explica Pisano.
Esse tipo de personalização gera confiança, cria uma conexão e encoraja os consumidores a se engajarem.
“O conceito de ver para crer atinge um novo patamar ao permitir que os compradores verifiquem avaliações e experiências de outros consumidores que apresentam semelhanças sociais e geográficas. As barreiras entre os países desaparecem e o comprador sente que está interagindo com uma loja que fala sua língua, no sentido mais amplo da expressão”, afirma o fundador da Vurdere.
Plataformas de engajamento que consideram fatores sociais e de geolocalização reforçam a credibilidade e os requisitos de personalização.
“Um dos diferenciais da nossa plataforma é o painel de gestão de fornecedores para marketplaces, integração com as redes sociais e vitrines de recomendação de produtos”, diz Daniel.