O papel do RH no processo de educação e inteligência financeira

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O RH deveria ter a educação financeira como apoio para seus colaboradores?

A Creditas Benefícios, carteira de benefícios corporativos da fintech, realizou uma pesquisa onde mapeou que mais de 80% dos entrevistados apresentam sintomas de ansiedade e depressão decorrente do endividamento.

O estudo também aponta que nove em cada dez funcionários concordam que as corporações poderiam oferecer iniciativas com o propósito de educar financeiramente os colaboradores.

Mas qual é a diferença entre educação e inteligência financeira?

Segundo Fernanda Zanetti, VP de Creditas Benefícios, tanto a educação quanto a inteligência financeira são importantes e caminham lado a lado, a diferença é que a inteligência financeira consiste em aplicar na prática o embasamento fornecido pela educação financeira.

“A inteligência financeira está mais ligada ao comportamento e às ações de uma pessoa. Sua finalidade é chegar ao estágio em que é possível fazer investimentos para atingir objetivos, ter domínio sobre a priorização dos gastos e evitar excedentes. Tudo o que a pessoa aprende sobre isso, por sua vez, faz parte da educação financeira”, explica.

Como o RH pode ajudar na educação financeira dos seus colaboreadores

A executiva também comenta sobre como o RH pode ajudar na segurança financeira dos colaboradores.

“Para atingir a inteligência financeira, o primeiro passo é falar sobre o assunto e reforçar a sua importância. Também é necessário que exista um incentivo para definir metas e objetivos de curto, médio e longo prazo. Outro ponto relevante é estimular os funcionários a pensar no que causa os problemas financeiros, essa descoberta pode ser apoiada pelo oferecimento de um programa de educação financeira dentro da empresa, que vai apresentar os conceitos e percepções necessárias para que o processo aconteça”, aponta.

O desenvolvimento da inteligência financeira, por sua vez, exige um diagnóstico individualizado com as principais demandas financeiras que vão de acordo com a realidade vivida por cada colaborador.

A busca por um especialista no assunto ou até outras empresas que possam ser parceiras no projeto são movimentos que podem ser considerados pelo RH.

“É importante envolver as lideranças nas iniciativas, para que o projeto tenha ainda mais embasamento interno na empresa. Por fim, a apresentação de resultados se faz necessária para que todos possam notar a diferença e a importância de um projeto como esse”, completa.

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