À medida que surgem novos modelos de negócios e a transformação digital acelera, diferentes métodos de gestão se consolidam como ferramentas essenciais para manter empresas competitivas. Um dos mais populares é o OKR (Objectives and Key Results), criado pelo ex-CEO da Intel, Andrew S.
Grove, e que ganhou projeção em 1999, quando John Doerr — um dos investidores do Google — apresentou a metodologia aos funcionários da empresa. Na época, o Google tinha cerca de 30 colaboradores; hoje, já ultrapassa 180 mil pessoas no mundo todo.
Além do Google, empresas como Microsoft, LinkedIn, Twitter, Nubank e diversas startups brasileiras utilizam o OKR para potencializar resultados e alinhar objetivos.
Integração e engajamento das equipes
O método é fundamental para integrar equipes, departamentos e metas de crescimento. Todos os colaboradores participam da definição dos objetivos e acompanham o andamento das metas de outras áreas, criando mais transparência e engajamento. Com autonomia para executar as atividades diárias, mas mantendo responsabilidade sobre entregas, os profissionais se sentem parte essencial do negócio, o que aumenta a motivação e a produtividade.
O desafio da conexão com os objetivos estratégicos
Apesar disso, um levantamento global realizado em 2024 pela consultoria Gallup aponta que apenas 19% dos funcionários se sentem plenamente conectados aos objetivos estratégicos da empresa em que trabalham — um avanço em relação aos anos anteriores, mas ainda um desafio para líderes e gestores.
A flexibilidade como vantagem competitiva
Uma das grandes forças do OKR é a flexibilidade: não há lista fixa de tarefas, e sim objetivos claros que podem ser ajustados ao longo do período. Isso permite testar hipóteses, corrigir erros rapidamente e encontrar soluções mais eficientes.
Como resultado, as equipes trabalham de forma mais alinhada e adaptável, com clareza sobre suas metas individuais e sobre os propósitos gerais da organização.
Implementando o OKR em um mercado competitivo
Para empresas que desejam implementar o modelo, é essencial entender que o ambiente de negócios em 2025 está ainda mais competitivo e volátil.
Investir em uma cultura colaborativa, com transparência, flexibilidade e responsabilidade, ajuda não apenas a atingir resultados de curto prazo, mas também a sustentar o crescimento no longo prazo.
Marcelo Araújo, líder de estratégia digital e atualmente head de customer success na Assertiva, foi responsável por implementar o OKR na empresa, treinando equipes e garantindo a execução consistente do projeto.