Gastos do governo melhoram mas não são suficientes para conter a inflação

Desafios fiscais persistem com alta da dívida e juros elevados, colocando em xeque a sustentabilidade das contas públicas.

Gastos do governo melhoram mas não são suficientes para conter a inflação Gastos governo 1 1

Foto: Reprodução/ Freepik

O setor público consolidado do Brasil alcançou um superávit primário de R$ 104,096 bilhões em janeiro de 2025, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

Este resultado representa um aumento em relação aos R$ 102,146 bilhões registrados no mesmo mês do ano anterior.

Desempenho por Segmentos

A distribuição do superávit primário em janeiro foi a seguinte:

Dívida Bruta do Governo Geral

Paralelamente, a dívida bruta do governo geral apresentou uma redução, situando-se em 75,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em janeiro. Esse índice é inferior aos 76,1% registrados em dezembro de 2024.

Análise de Especialistas

André Matos, CEO da MA7 Negócios, comentou sobre os números:

“A queda da dívida pública bruta e o superávit primário robusto em janeiro refletem uma melhora na trajetória fiscal, o que pode influenciar as próximas decisões do Banco Central.”

Matos também destacou que, apesar dos avanços, os juros elevados podem impactar negativamente a recuperação econômica, devido ao aumento no custo do crédito para famílias e empresas.

Perspectivas Futuras

O Banco Central continuará monitorando a evolução das taxas de inflação, ajustando a política monetária conforme necessário para equilibrar o controle inflacionário e o estímulo ao crescimento econômico.

Embora o superávit primário e a redução da dívida bruta sejam indicadores positivos para a economia brasileira, é fundamental manter a vigilância sobre os desafios fiscais persistentes, garantindo a Sustentabilidade fiscal a longo prazo.

Sair da versão mobile