LGPD exige readequações amplas nas empresas de Telecom

LGPD exige readequações amplas nas empresas de Telecom LGPD exige readequações amplas nas empresas de Telecom
Levantamento do Serasa Experian mostra que 85% das companhias não estão preparadas para garantir novos direitos e cumprir deveres relacionados à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entra em vigor em agosto do 2020.
Muito abrangente, a legislação se aplica a qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que lide com dados pessoais, entre as quais estão prestadoras de serviços de telecomunicações e os provedores de internet, que precisam se preparar.
Atualmente, existem mais de 32 milhões de contratos de banda larga fixa no Brasil, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
E de acordo com a nova legislação, não há qualquer distinção entre pequenos e grandes empreendimentos ou sobre o volume de dados que é manuseado, entre eles nome e apelido, endereço, e-mail, número de cartões, número de IP, localização e cookies.
“As empresas de Telecom lidam com esses dados diariamente e devem passar por readequações amplas. Uma delas é a reestruturação de contratos para que sejam baseados no consentimento prévio exigido pela nova lei para o armazenamento e o tratamento de dados”, explica Carlos Eduardo Sedeh, que é CEO da Megatelecom, empresa que oferece serviços personalizados na área de telecomunicações.

Dados mais seguros

De acordo com a LGPD, as operadoras de telecomunicações também serão responsáveis pelo uso irregular de dados por parceiros ou empresas terceirizadas.
Em países em que leis de proteção de dados individuais, como a futura lei brasileira, já estão em vigor, houve casos de operadoras de telecomunicações multadas, como a Telecom Italia que usou, sem permissão explícita, dados de 840 mil consumidores.
Além disso, manter a segurança dos dados, que já é uma preocupação do setor, será fator decisivo para as empresas, que deverão contar com requisitos técnicos mais rigorosos.
Uma pesquisa da Fortinet, por exemplo, mostrou que o Brasil sofreu 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em apenas três meses, entre março e junho de 2019. “Conservar os dados dos clientes nos servidores, garantindo sua inviolabilidade, é imprescindível e será, cada vez mais, um fator de competitividade para empresas do setor”, explica Carlos Eduardo Sedeh”.
“Por ser uma empresa totalmente voltada ao provimento de Tecnologia, a segurança e a gestão de rede estão entre os pilares do nosso negócio e continuamos a investir em inovação nesse sentido, algo que será indispensável para todas as companhias do segmento. Aquelas que não estiverem em conformidade com a LGPD e não puderem proteger os dados dos clientes perderão competitividade, além de correr o risco de sanções”, completa Sedeh.

A Megatelecom

Megatelecom Telecomunicações S/A atua desde 1999 nos mercados de provimento de acesso à Internet, links de transporte de longa distância e alta capacidade e telefonia.
Com o conceito de uma butique de telecomunicações, a Megatelecom oferta soluções customizadas e projetos especiais para clientes corporativos e operadoras de comunicações. A oferta da empresa foca em serviços de valor adicionado, como transmissão de dados com menor latência e projetos de segurança de rede.
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