Irã avisa que ataques de Trump terão “Consequências Eternas”

O que podemos esperar com a entrada dos EUA na guerra: Análise

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O presidente Trump anunciou na noite de sábado (21) que os Estados Unidos atacaram as instalações nucleares do Irã, marcando assim a participação direta das forças armadas americanas no conflito entre Irã e Israel, após dias de incerteza sobre uma possível intervenção dos EUA.

Em contrapartida, o Irã alertou que tais ações poderão ter “consequências eternas”.

O que isso pode significar na prática?

De acordo com fontes e especialistas ouvidos pela ABC News – mídia americana, as principais preocupações e consequências, a nível interno (nos EUA),  entre várias, incluem:

Já no cenário global, fontes consultadas pela CNN apontam que o preço da energia no mundo poderá sofrer um grande impacto, uma vez que o Irã pode decidir fechar o Estreito de Ormuz, uma importante rota vital para o transporte de petróleo.

Por outro lado, para Amos Yadlin, ex-chefe de Inteligência Militar de Israel, também em entrevista à CNN Internacional, a decisão de Trump de atacar o Irã pode forçar o país a participar de negociações, o que também poderia deixar todo o Oriente Médio em uma situação instável.

Ainda segundo outras fontes ligadas aos principais veículos de mídia local, os iranianos sabem que não têm forca para enfrentar os Estados Unidos, e que os americanos podem causar enormes danos ao país.

Além disso, o Irã também está sendo pressionado por alguns países da União Europeia. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pediu que o país retome as negociações para um acordo diplomático.

Mas o Ministério das Relações Exteriores do Irã, por sua vez, declarou anteriormente que os EUA tinham iniciado uma “guerra perigosa contra o Irã”.

De acordo com a nova pesquisa realizada pela The Economist e pela YouGov, 60% dos americanos são contra a participação no conflito entre Israel e o Irã. O que significa na pratica que os ataques não se mostraram uma decisão popular entre os americanos neste momento. Contudo, caso esse seja um evento isolado e consiga encerrar rapidamente a guerra, Trump provavelmente receberá aplausos da maioria dos americanos.

Por aqui nos EUA, Rafael Mariano Grossi, chefe da Agência Nuclear da ONU, convocou uma reunião de emergência para segunda-feira.

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