Prazo para declaração do Imposto de Renda 2025 se aproxima: veja o que muda e como evitar erros

Com novas regras para investimentos no exterior e maior exigência de detalhamento, declaração do IR 2025 exige atenção redobrada dos contribuintes para evitar erros e aproveitar deduções legais.

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Foto: Reprodução/ Freepik

Com o prazo final para entrega da declaração do imposto de renda 2025 se aproximando, especialistas alertam para a importância de atenção às regras fiscais, principalmente diante das mudanças que passam a valer neste ano.

Erros simples no preenchimento podem levar o contribuinte à malha fina e resultar em multas, enquanto o uso adequado das deduções legais pode significar economia e aumento na restituição.

A declaração deve ser encarada como uma ferramenta de organização financeira e regularização fiscal. Com preparo e atenção às normas da Receita Federal, é possível transformar a obrigação anual em uma oportunidade de recuperar valores pagos a mais ao longo do ano.

Quem deve declarar

Estão obrigadas a apresentar a declaração de Imposto de Renda as pessoas físicas que, em 2024, tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 33.888,00. Também entram na obrigatoriedade os contribuintes que:

Novas regras para investimentos no exterior

Uma das principais mudanças em 2025 diz respeito à tributação de investimentos fora do país. A partir deste ano, passa a vigorar uma alíquota única de 15% sobre os ganhos obtidos com ativos estrangeiros, como ações, fundos e imóveis.

Com isso, foi extinta a isenção para vendas mensais inferiores a R$ 35 mil.

A nova legislação exige mais detalhamento na declaração dos ativos internacionais, incluindo a natureza dos investimentos, os valores aplicados e os resultados obtidos. Também será possível compensar prejuízos no exterior com lucros futuros, o que pode reduzir o valor do imposto devido.

Deduções permitidas

A legislação brasileira prevê formas legais de reduzir a base de cálculo do imposto devido. Entre as deduções permitidas estão:

Malha fina: como evitar

A principal causa de retenção na malha fina continua sendo a omissão de rendimentos ou o preenchimento incorreto das informações. Contribuintes com múltiplas fontes pagadoras, como aposentadorias, pensões ou aluguéis, devem redobrar a atenção.

Também é obrigatório informar o CPF de todos os dependentes, inclusive menores de idade. A Receita Federal pode exigir a apresentação de documentos comprobatórios por até cinco anos após a entrega da declaração.

Por isso, é recomendável manter arquivados todos os recibos, comprovantes de pagamento e informes de rendimento.

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