Confira cinco passos para quitar as dívidas em 2025

Relatório da Serasa aponta nível recorde de inadimplência no país; especialista sugere medidas práticas para organização financeira e retomada do crédito.

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Foto: Reprodução/ Divulgação

Cerca de 75 milhões de brasileiros estão inadimplentes

Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, divulgado pela Serasa, aproximadamente 75 milhões de brasileiros acumulam dívidas em aberto que somam mais de R$ 437 bilhões.

O levantamento reforça a importância de políticas e iniciativas voltadas não apenas para a recuperação do crédito, mas também para a prevenção da inadimplência e a educação financeira.

Com o aumento da inadimplência, organizar as finanças pessoais e retomar o controle financeiro tornaram-se prioridades para muitos brasileiros. A adoção de planejamento financeiro e renegociações é apontada como uma alternativa viável para que os consumidores consigam regularizar suas situações ainda neste ano.

Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery, ressalta que o foco das instituições financeiras tem mudado. “Mais do que reagir à inadimplência, hoje o objetivo é preveni-la.

Quando a inadimplência ocorre, agir com inteligência faz toda a diferença. É possível encontrar condições mais flexíveis e parcelamentos adequados para o pagamento das dívidas. Para toda situação há uma solução planejada”, afirma.

Cinco passos para reorganizar as finanças

Para auxiliar quem busca sair do vermelho, a especialista indica cinco medidas práticas:

1. Tenha clareza da sua situação financeira
O primeiro passo é entender as entradas e saídas do orçamento mensal. Registrar todas as despesas, fixas e variáveis, permite identificar se há saldo positivo ou negativo no fim do mês.

Caso as despesas superem a receita, é necessário revisar e cortar gastos. Se houver sobra, é recomendável investir, mesmo que com valores modestos.

2. Conheça todas as suas dívidas
Quem possui múltiplas dívidas deve organizá-las em uma lista contendo nome do credor, valor total, juros, parcelas e saldo restante. A prioridade deve ser para débitos com juros altos ou garantias vinculadas, como imóveis e veículos.

Caso o consumidor não tenha essas informações, pode consultar serviços gratuitos como o Registrato, do Banco Central, além de plataformas como Serasa e SPC.

3. Dialogue com a família e faça um planejamento conjunto
Conversar sobre finanças em família é fundamental para um ajuste eficaz do orçamento coletivo. Cortes temporários em despesas não essenciais, como serviços de streaming ou refeições fora de casa, podem contribuir para a recuperação financeira.

4. Renegocie suas dívidas
Buscar acordos com credores é essencial para evitar a multiplicação dos débitos. Condições como descontos para pagamentos à vista ou parcelamentos compatíveis com o orçamento facilitam a regularização financeira.

5. Reduza a quantidade de cartões de crédito
Controlar o uso dos cartões, evitando acumular muitos e sempre pagando o valor total da fatura na data correta, ajuda a manter o orçamento equilibrado e a reduzir o risco de inadimplência.

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