Facebook Anuncia Relatório Global Sobre a Situação das Pequenas Empresas

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As pequenas empresas se tornaram ainda mais fundamentais para a recuperação econômica após o período de pandemia, o que torna essencial a compreensão sobre os desafios e as oportunidades deste setor.

Para ajudar no enfrentamento dos problemas dos pequenos negócios durante a crise sanitária, o Facebook divulga globalmente, nesta quinta-feira, 8, a nova edição do Relatório Global Sobre a Situação das Pequenas Empresas*, que desde o ano passado coleta e analisa dados contínuos sobre as pequenas e médias empresas (PMEs) no mundo inteiro.

A primeira edição de 2021 mostra os efeitos contínuos da COVID-19 sobre PMEs de 35 mil pequenos e médios negócios espalhados por 27 países, com dados coletados durante o mês de fevereiro deste ano, com o objetivo de encontrar soluções para líderes em busca de dados que o auxiliem no enfrentamento da crise.

No Brasil, as entrevistas foram realizadas com 874 participantes, todos donos ou gerentes de empresas ativas nas plataformas do Facebook.

O que descobrimos durante as entrevistas revela um cenário pouco animador – porém, de importante visibilidade para que empresários consigam planejar suas estratégias durante o agravamento da crise atual:

• 76% das PMEs no Facebook relataram que se mantinham em operação ou que estavam envolvidas em atividades geradoras de receita.

• 59% das PMEs em operação no Facebook relataram que suas vendas no mês anterior à pesquisa foram menores do que no mês equivalente do ano anterior antes da pandemia.

• 26% das PMEs em operação no Facebook afirmaram que haviam reduzido o número de funcionários/trabalhadores como resultado da pandemia.

• 25% das PMEs em operação no Facebook esperavam enfrentar desafios relacionados ao fluxo de caixa e 34% esperavam enfrentar problemas associados à demanda ou falta de clientes nos meses seguintes.

• 25% no Brasil (desafios relacionados ao fluxo de caixa).

• 34% no Brasil (desafios relacionados à demanda ou falta de clientes).

• 55% das PMEs em operação no Facebook informaram que estavam confiantes em sua capacidade de continuar operando por pelo menos seis meses, caso as circunstâncias atuais persistam.

• 67% das PMEs lideradas por mulheres (comparadas com 81% das PMEs lideradas por homens) no Facebook relataram que estavam em operação ou envolvidas em atividades geradoras de receita.

Para efeito de comparação, em julho do ano passado, quando o primeiro relatório foi divulgado, a situação era a seguinte:

• Mais de um quarto dos entrevistados disseram que fecharam seu negócio entre janeiro e maio – mas esse número subiu para mais de 50% em alguns países.

• Um terço dos pequenos negócios em funcionamento relataram ter reduzido a força de trabalho.

• Quase dois terços dos que estavam em operação disseram que as vendas caíram comparadas com o mesmo período em 2019.

• O relatório também expôs uma forte disparidade de gênero, com as empresas pertencentes a mulheres com uma probabilidade 7% maior de serem fechadas em comparação com às pertencentes a homens.

Globalmente, os líderes de pequenas e médias empresas também compartilham da preocupação com o futuro de seus negócios e mostra que as mulheres continuam como o grupo mais afetado durante a crise:

• 76% das PMEs com presença no Facebook relataram que se mantinham em operação ou que estavam envolvidas em atividades geradoras de receita.

• 55% das PMEs em operação no Facebook informaram que estavam confiantes em sua capacidade de continuar operando por pelo menos seis meses, caso as circunstâncias atuais persistam.

• 26% das PMEs em operação no Facebook afirmaram que haviam reduzido o número de funcionários/trabalhadores como resultado da pandemia.

• 25% das PMEs em operação no Facebook esperavam enfrentar desafios relacionados ao fluxo de caixa e 34% esperavam enfrentar problemas associados à demanda ou falta de clientes nos meses seguintes.

Mulheres seguem em desvantagem

Quando há uma análise do recorte por gênero, as mulheres donas de pequenos negócios continuam a enfrentar desafios ainda maiores, quando comparadas aos homens na mesma condição de liderança.

A COO do Facebook, Sheryl Sandberg, destaca que as empresas lideradas por mulheres estavam, em média, com 6 pontos percentuais a mais de chances de terem seus negócios fechados globalmente.

“As maiores diferenças de gênero ocorreram na Europa e na América Latina e, em alguns casos, elas são realmente nítidas”, diz a executiva.

Sandberg ainda faz uma comparação entre países, lembrando que, em Portugal e na Alemanha, as taxas de fechamento foram de 29 e 28 pontos percentuais mais altas para empresas lideradas por mulheres, respectivamente, e havia uma diferença de 14 pontos no Brasil e uma diferença de 10 pontos na Argentina.

“Globalmente, aqueles que conseguiram permanecer abertos também apresentaram maior probabilidade de relatar uma queda nas vendas – uma diferença de 4 pontos percentuais no geral, mas de 7 pontos nos EUA”, explicou a executiva.

Entre os dados a serem destacados, estão:

• 64% das PMEs em operação no Facebook e lideradas por mulheres relataram que as vendas no mês anterior foram menores do que no mês equivalente do ano anterior, antes da pandemia, em comparação com 58% de PMEs em operação no Facebook e lideradas por homens.

• 67% das PMEs lideradas por mulheres (comparadas com 81% das PMEs lideradas por homens) no Facebook relataram que estavam em operação ou envolvidas em atividades geradoras de receita.

Transformação digital como diferencial para o sucesso

Apesar do panorama preocupante para as PMEs neste primeiro semestre, Sandberg lembra que, se há um lado positivo a ser mencionado, é o de que muitas empresas encontraram sucesso no online.

“Mais da metade dos entrevistados disse que usou as ferramentas digitais para se comunicar com os clientes, e aqueles que relataram aumento na participação em vendas digitais também estavam mais propensos a ter declarado vendas mais robustas em geral”.

A executiva lembrou ainda que “mais de 200 milhões de empresas usam nossos aplicativos todos os meses para criar vitrines virtuais e alcançar clientes – milhões usando nossas ferramentas para ajudá-los a fazer a transição online desde o início da pandemia”.

Os dados coletados em fevereiro comprovam o otimismo em relação às ferramentas online:

• As empresas precisaram fazer muitas mudanças na maneira como operam e interagem com os clientes durante a pandemia. De fato, muitas PMEs responderam à pandemia desenvolvendo seus recursos digitais, especialmente PMEs lideradas por mulheres e minorias e PMEs em países de renda média.

• Essas mudanças incluem o aumento significativo de sua participação no comércio eletrônico e a digitalização de seus métodos de comunicação com os clientes.

• A partir de uma lista de adaptações comuns que as empresas fizeram durante a pandemia, a grande maioria das PMEs (62%) relatou que mudaram pelo menos um aspecto da forma como fazem negócios. Destes, os processos de interação com os clientes foram a mudança mais comumente relatada, em 33% globalmente. Mais de um quarto das PMEs (26%) também relataram que mudaram a utilização de ferramentas online.

• Uma grande proporção de líderes em pequenas e médias empresas operacionais indicou que utilizava ferramentas digitais para seus negócios. Os usos mais prevalentes eram vender bens e serviços aos clientes (37%), anunciar (40%) e comunicar (55%).

• Em termos de ferramentas digitais usadas, muitos líderes de PMEs indicaram que o uso de plataformas de mídia social era particularmente comum. Globalmente, 87% dos líderes de negócios em pequenas e médias empresas operacionais indicaram que usaram pelo menos um dos aplicativos da família do Facebook (ou seja, Facebook, Facebook Messenger, WhatsApp, WhatsApp Business e Instagram).

• As PMEs que obtiveram 25% ou mais de suas vendas por meio digital eram mais propensas a reportar vendas mais altas no mês anterior ao da pesquisa, em comparação com as PMEs menos digitalizadas. Essas mesmas SMBs também tinham menos probabilidade de relatar uma queda nas vendas, indicando potencial para vendas digitais para apoiar a resiliência das SMBs a intervenções que criam restrições de negócios.

Sobre o Relatório Global Sobre a Situação das Pequenas Empresas

Feito com 35 mil líderes de pequenas e médias empresas em 27 países, este é o mais recente relatório de uma série que começou com o surgimento da pandemia e se estendeu por seis meses, até dezembro, com o objetivo de compreender a situação das empresas ao redor do mundo, incluindo o Brasil, após as restrições causadas pela COVID-19.

Para se qualificar para a pesquisa, os respondentes tinham que ser administradores ou donos de negócios com Página no Facebook.

Esta nova edição é resultado da pesquisa realizada em fevereiro de 2021.

Acesse aqui os principais dados do recorte Brasil.

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