Empresas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo têm como prioridade para 2021 investimentos em inovação, pesquisa e parcerias com startups, aponta estudo da Deloitte

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A edição deste ano da pesquisa “Agenda 2021”, realizada pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, apresenta a perspectiva de 663 empresas que, juntas, faturam R﹩ 1,2 trilhão, para 2021, quanto à recuperação e à sustentação de seus negócios no contexto pós-crise da Covid-19.

A pesquisa retrata que as empresas participantes da região Sudeste estão olhando de forma consciente para o futuro. Uma parcela (48%) entende que a economia, mesmo que de forma mais lenta, voltará a crescer em 2021 e ficará igual ao nível pré-crise da Covid-19.

Nesse mesmo ponto, 17% acreditam que a economia atingira um nível superior ao de antes da pandemia, enquanto 35% assinalaram que a economia deve ficar em um nível um pouco abaixo desse patamar.

Dentre os investimentos para esse novo ambiente favorável, o que se destacou é que o quadro de funcionários deverá aumentar para 49% das organizações destes estados.

Esse é um reflexo da curva de recuperação, o que indica que haverá uma recomposição de parte dos postos de trabalho perdidos no ápice da crise. Já 19% pretendem manter o quadro de funcionários; 21% devem manter os colaboradores com algumas substituições por profissionais mais qualificados. Os estados de MG, RJ e ES têm como prioridade investimentos para garantir inovação nos próximos anos, avançando em pesquisa e parcerias com startups. Além disso, seguem com foco em tecnologia digital, sobretudo na segurança de dados.

“A pesquisa deixa claro que, em 2021, as empresas continuarão apostando na inovação para que haja a recuperação e a sustentação dos negócios. A transformação digital foi uma peça-chave para os negócios atravessarem a crise surgida em 2020. No Rio de Janeiro os investimentos em infraestrutura são considerados prioridade”, destaca Carlos Nicacio, Líder do escritório da Deloitte no Rio de Janeiro.

Investir e expandir

A Agenda 2021 mostrou que ampliar ou criar treinamento e formação de funcionários é fundamental para a maioria das empresas de MG, RJ e ES – 90% devem investir nisso em 2021; no Rio de Janeiro, essa questão será prioridade para 85% dos empresários entrevistados. Isso mostra que, apesar do aumento de quadros corresponder a expectativa de 37% das empresas fluminenses, há uma valorização na qualificação dos profissionais internos, para a maioria dos entrevistados.

Ainda na linha de investimentos, 81% dos empresários do Estado apostam na ampliação ou criação de ações de Pesquisa & Desenvolvimento no próximo ano (tópico escolhido por 73% das organizações do Sudeste); o mesmo percentual (73%), dos entrevistados da região, deve substituir ou adquirir máquinas e equipamentos.

Entre os participantes dos três estados, 59% pretendem ampliar ou criar parcerias com startups. Já 24% manifestaram a intenção de adquirir produtos/marcas de outras empresas, enquanto 16% pretendem participar de concessões públicas.

Transformação é evolução

Devido ao isolamento imposto pela pandemia, surgiram novas necessidades para as empresas, onde o digital se tornou o ponto principal para elas, seja por meio de canais de venda online e/ou modelos de trabalho remoto para promoverem a continuidade de seus negócios.

Em 2020, desde o início da crise, 81% das empresas dessas regiões adotaram o trabalho remoto para, no mínimo, um terço de suas equipes. Dessas, 31% afirmam que manterão ou ampliarão o número de profissionais nesse modelo em 2021.

Praticamente metade das empresas do Sudeste, como um todo, ampliou seus investimentos esse ano em todos os itens de tecnologia.

Em 2021, a tendência é aumentar ou manter esse índice, especialmente em infraestrutura (cloud, equipamentos, rede e telecom e serviços de TI), para 94% dos empresários de toda a região e para 95% das organizações do Rio de Janeiro; em soluções (sistemas, ferramentas e softwares de gestão), para 94%; e gestão de dados (big data, analytics, inteligência artificial), para 94%. Em conjunto com essas iniciativas e já de olho na implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), 95% das organizações manterão ou aumentarão os investimentos em segurança digital em 2021, tanto na amostra da região Sudeste quanto do Estado fluminense.

Dentre as companhias da região, 73% manterão ou aumentarão os canais digitais de atendimento ao consumidor e as ferramentas de customer marketing (76%).

Negócios responsáveis: ESG precisa avançar

A governança ambiental, social e corporativa (ESG) ganhará um espaço maior em 2021. Haverá um avanço na adoção de práticas estruturadas e formalizadas, de acordo com os entrevistados.

Nos três estados, 25% não têm políticas de inclusão atualmente, mas 16% pretendem adotá-las em 2021 Do total de entrevistados da região, 41% não têm indicadores de gerenciamento de impacto ambiental; destas, 13% pretendem adotar no próximo ano.

Para 2021, 16% devem realizar relatórios de sustentabilidade (39% ainda não o fazem), e 16% dizem que vão adotar indicadores de sustentabilidade para as decisões estratégicas da liderança.

Prioridade na governança dos dados

A LGPD ainda é um grande desafio para a maioria das empresas. Por mais que o tema tenha ganhado força no último ano, em sua fase de entendimento e adequação.

Nestes estados, 40% das empresas se consideram preparadas para atender a todos os requisitos da lei – 45% estão parcialmente preparadas e apenas 15% ainda não se consideram preparadas.

Prioridades para os negócios em 2021

Diante do que foi vivenciado em 2020, as prioridades para os negócios se recuperarem no próximo ano serão, para a maioria do empresariado da região, participante da pesquisa, os investimentos governamentais em infraestrutura (67%), investimentos em segurança pública (54%), revisão das leis trabalhistas (70%), e a revisão dos marcos regulatórios de exploração dos recursos naturais (45%).

Metodologia e amostra

A edição de 2021 da pesquisa “Agenda” contou com a participação de 663 empresas, cujas receitas líquidas totalizaram R﹩ 1,2 trilhão em 2020 – o que equivale a 15% do PIB brasileiro.

A distribuição geográfica da amostra dividiu-se da seguinte forma (considerando a sede das empresas): 58% em São Paulo, 17% nos demais Estados da Região Sudeste, 15% na Região Sul, 7% no Nordeste, 3% no Centro-Oeste e no Norte do País.

Do total dos respondentes, 65% estão em cargos de liderança C-Level. Adicionalmente, 32% das empresas participantes são de prestação de serviços, 16% de bens de consumo, 15% de TI e Telecomunicações, 12% de Infraestrutura, 8% de Agro, Alimentos e Bebidas, 8% de serviços financeiros, 6% de comércio e 3% de veículos e autopeças.

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