Emissões de Fiagros superam volume registrado no primeiro semestre de 2022

Foto: Freepik

Em maio, os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) levantaram R$ 628 milhões em ofertas públicas de seis novos fundos.

Os dados são da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

No acumulado do ano, o volume alcançado é de R$ 4,48 bilhões.

O valor é cerca de 44% maior do que o registrado ao fim do primeiro semestre de 2022 (R$ 3,12 bilhões).

Do total de ofertas públicas de Fiagros realizadas em maio, 87% foram destinados às pessoas físicas. O grupo dos investidores institucionais ficou com 6%.

O restante foi dividido entre intermediários ligados às ofertas e fundos de investimentos.

Desde o início do ano, os Fiagros focados em ativos imobiliários têm contribuído para aumentar o volume de emissões.

Entre os seis novos fundos registrados em maio, cinco têm foco em ativos imobiliários (Fiagro-FII).

“A recuperação dos ativos do setor imobiliário e o interesse maior dos investidores em relação ao agronegócio têm favorecido os Fiagro-FII. Estes fundos foram destaque nas ofertas públicas nos primeiros cinco meses do ano”, afirma Sergio Cutolo, vice-presidente da ANBIMA.

Com os resultados alcançados em maio, as emissões de Fiagros somam R$ 12,9 bilhões desde agosto de 2021, quando o produto começou a ser comercializado.

Em relação ao patrimônio líquido, o acumulado segue em ascensão e chegou a R$ 13,2 bilhões em maio. A captação líquida no mês foi de R$ 475,2 milhões.

SOBRE A ANBIMA
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 295 instituições de diversos segmentos.

Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento.

Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.

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