Em live, ANFAVEA traz exposições dos Dados da Pesquisa SAE Mobilidade – Edição 2021

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Imagem de Luciano Teixeira por Pixabay

Por Gabriel Figueiredo e Luiz Carlos Nascimento

Foi apresentada na manhã da última terça feira (14/09), os resultados da pesquisa SAE mobilidade, que coletou dados de executivos e consumidores do ramo automobilístico, além de informações com o intuito de entender os futuros rumos deste setor.

Para a apresentação ao público, foi criado um documento com as informações divididas em seis capítulos: Aspectos Estratégicos, Modelo de Negócios, Experiência de Compra Receptividade à Inovação, Veículos Elétricos e Valor das Informações.

Apesar da entrevista ter abrangido pessoas com variados papeis na indústria (executivos, funcionários, consumidores, acadêmicos e pessoa do poder público), houve uma contribuição maior dos consumidores para o levantamento que, de acordo com o sócio líder para indústria automotiva na KPMG Brasil, Ricardo Bacellar, apresentaram respostas muito surpreendentes.

Após a apresentação do documento, houve uma rodada de perguntas, tendo por objetivo aprofundar os temas apresentados na pesquisa.

Questões como proteção de dados, e vendas diretas foram apresentadas aos participantes.

Tecnologia traz novas demandas para a indústria

Ricardo Bacellar explanou sobre a necessidade de a indústria estar mais atenta às questões de segurança digital:

“Cyber Security como mostrado, não é a maior prioridade dos nossos executivos.  Porém, se faz extremamente necessário que nossa indústria tenha cuidado com o nível de exposição aos hackers”, elucidou Bacellar que teve sua resposta complementada por Camilo Adas, presidente da SAE Brasil:

“O desafio está ficando cada vez maior. Você tem que dar o máximo de conforto e interatividade, o máximo de protocolo aberto e garantir a inviolabilidade do dado. E Isso tudo tem que progredir de maneira adequada para a gente achar o ponto de equilíbrio”, completou Camilo Adas, que também explicou a atual expectativa sobre a funcionalidade dos veículos:

“Agora o veículo é basicamente um computador, ele precisa de dados, e o usuário deseja o maior número de interfaces e comodidade possível, e ainda há uma série de aplicativos o que determina a necessidade de um protocolo mais amigável na programação.  Você tem que dar o máximo de conforto e interatividade, o máximo de protocolo aberto e garantir a inviolabilidade do dado. Isso tudo tem que progredir de maneira adequada para a gente achar o ponto de equilíbrio”, acrescentou.

O setor já tem indícios de retomada

Apesar da queda na venda direta de veículos, e da crescente busca por novos modelos de negócio, como, por exemplo, a crescente demanda de aluguel de veículos, tal mecanismo mais tradicional não corre o risco de ficar ultrapassado, é o que garante o presidente da ANFAVEA, Luz Carlos Moraes:

“modelo de venda direta irá permanecer por um bom tempo, por conta de uma demanda reprimida, grande volume de vendas para locadora e empresas que querem administrar frotas”, garante Luiz Carlos, que vê com otimismo a retomada do setor em um futuro próximo.

De acordo com Luiz Carlos Moraes, o modelo de venda direta irá permanecer por um bom tempo, já que existe uma demanda reprimida, um grande volume de vendas para locadora e empresas que querem administrar frotas.

Tal otimismo é compartilhado também por Bacellar: “Em algum momento vamos começar a observar a retomada dos serviços de mobilidade, passando por todos os serviços, inclusive o da própria locadora. Com os novos modelos de negócio, a maioria das empresas adotando um serviço híbrido, o deslocamento vai ser reduzido. Porém haverá uma retomada do setor, que já começa a ser observada”, afirma Ricardo Bacellar.

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Sobre os Autores

LUIZ CARLOS NASCIMENTO

É estudante de Jornalismo na Universidade Veiga de Almeida (UVA), já estagiou como roteirista na TV UVA. /Redator e revisor no “Lorena R7” e atua como repórter estagiário na revista Capital Econômico.

 

GABRIEL FIGUEIREDO

Cursa jornalismo da Universidade Veiga de Almeida, com passagens pela Agência UVA como repórter em diversas editoras, entre elas economia. É repórter estagiário na Revista Capital Econômico

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