Dólar recua com apoio dos leilões do Banco Central e falas de Galípolo

Análise Elson Gusmão, Diretor de Câmbio da Ourominas

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O dólar à vista encerrou ontem cotado a R$ 6,1243. A sessão foi marcada por alta volatilidade, com cotações oscilando entre R$ 6,1063 na mínima e R$ 6,29995 na máxima. A queda superior a 2% foi impulsionada por dois leilões do Banco Central, totalizando 8 bilhões de dólares, o maior volume para uma sessão desde 1999.

A fala do futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, destacando a importância da meta de inflação e do ajuste fiscal, também contribuiu para o desempenho positivo da moeda brasileira. A retomada de Lula a Brasília reforçou a confiança no avanço do pacote fiscal no Congresso.

O mercado segue atento à questão fiscal, com aprovação parcial da PEC que reduz despesas obrigatórias e limita o acesso ao abono salarial, trazendo alívio momentâneo. O Senado ontem a noite realizou a aprovação das propostas em duas votações. Mais uma vez o ajuste ficou somente na conta do trabalhador. Mudou-se o abono salarial, mas não se mexeu com a idade mínima dos militares e nem com os super-salários e as emendas parlamentares dos membros do judiciário e do legislativo. 

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Sobre o especialista

Elson Gusmão é o Diretor de Câmbio da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.

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