O dólar comercial encerrou esta quinta-feira cotado a R$ 5,601, marcando uma alta de 0,19%, e retornou ao patamar de R$ 5,60 pela primeira vez desde 4 de junho, quando chegou a R$ 5,64 — mais de 50 dias atrás.
Durante a manhã, a moeda chegou a R$ 5,62 por volta das 10h30, recuou para R$ 5,58 às 13h10 e estabilizou-se por volta de R$ 5,60 nas últimas horas de negociação. No acumulado de julho, o dólar subiu aproximadamente 3,07%, embora ainda registre uma queda de 9,37% no acumulado de 2025 até o momento
Desempenho da Bolsa
O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 133.071 pontos, com queda de 0,69%. No mês, o índice recuou 4,17%, registrando seu pior desempenho desde dezembro do ano passado.
Fatores que pressionaram o mercado
- Tarifas dos EUA: o chamado “tarifaço” imposto pelo governo Trump para produtos brasileiros voltou a elevar a instabilidade cambial e a gerar cautela entre investidores.
- Taxa PTAX: o fechamento da taxa média do dólar no último dia útil trouxe volatilidade à cotação do real.
- Política monetária: o comunicado do Copom manteve a Selic em 15% ao ano, com tom de cautela sobre possíveis elevações futuras. Ativos de renda fixa ganharam atratividade em meio à pressão inflacionária
Resumo dos indicadores principais
Indicador | Valor / Variação |
---|---|
Dólar (fechamento) | R$ 5,601 (+0,19%) |
Máxima do dia | R$ 5,62 |
Mínima do dia | R$ 5,58 |
Ibovespa (fechamento) | 133.071 pontos (-0,69%) |
Resultado do mês (Ibovespa) | -4,17% |
Dólar em julho | +3,07% |
Dólar em 2025 | -9,37% |
Perspectivas e atenção dos investidores
A oscilação cambial e o desempenho negativo da bolsa refletem a crescente aversão ao risco no mercado diante das incertezas no cenário global e doméstico. Analistas reforçam a importância de monitorar os desdobramentos das tarifas norte-americanas e possíveis novas decisões do Copom.
Fonte: Agência Brasil, com informações da Reuters.