Coronavírus: Fiesp e Ciesp orientam empresas sobre procedimentos

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Coronavirus: Com o avanço do Coronavírus no Brasil, Fiesp, Ciesp, Sesi-SP e Senai-SP estão tomando uma série de medidas para evitar picos de contaminação pela Covid-19 e evitar o congestionamento do sistema de saúde.

Todos os eventos públicos organizados pelas entidades que envolvam aglomeração de pessoas foram suspensos, o home office de funcionários está sendo incentivado e os horários de trabalho, flexibilizados.

As recomendações seguem as orientações das autoridades sanitárias.

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, do Ciesp, do Sesi-SP e do Senai-SP criou um comitê de gerenciamento de crise coordenado pelo nefrologista José Medina, diretor do Hospital do Rim e conselheiro da Fiesp, com participação do Dr. Luiz Aranha, infectologista e membro do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo.

As medidas adotadas podem ser seguidas pelas empresas, levando-se em conta a realidade de cada uma.

É importante ressaltar que o quadro do Coronavírus é dinâmico, portanto essas iniciativas poderão ser revistas e alteradas a qualquer momento pelo comitê.

COMUNICADO SOBRE PROCEDIMENTOS

PREVENTIVOS PARA O CORONAVÍRUS

Diante do aumento do número de casos do novo Coronavírus (Covid-19) no Brasil, em particular no estado de São Paulo, Fiesp, Ciesp, Sesi e Senai instituíram um comitê de gerenciamento de crise, coordenado pelo Dr. José Medina, nefrologista, diretor do Hospital do Rim e conselheiro da Fiesp, com participação do Dr. Luiz Aranha, infectologista e membro do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo.

Esse comitê estabeleceu uma série de medidas necessárias para evitar picos de contaminação que podem causar o congestionamento do sistema de saúde, que deverá estar disponível para atender prioritariamente os casos graves.

Para atingir esse objetivo, quatro frentes devem ser observadas:

A seguir, as medidas que já estão sendo adotadas por Fiesp, Ciesp, Sesi e Senai, e que recomendamos que sejam adotadas pelas empresas, considerando a realidade de cada uma:

Estabelecer o home office (trabalho remoto) para funcionários e diretores em situação de vulnerabilidade, ou seja, que estejam em pelo menos uma das situações abaixo:

Estimular o home office também nos demais casos, em particular, para quem tem dificuldade de locomoção, que estaria exposto por mais tempo no transporte público

Nos casos em que o trabalho remoto em tempo integral não for possível, realizar de maneira parcial

Afastamentos:

Afastar por 14 dias pessoas:

Que retornam sem sintomas de viagem internacional

Observações:

Todos os casos deverão ser comunicados ao serviço médico da empresa e ao RH

Não será obrigatória a apresentação de atestado médico para afastamento de até 14 dias, para evitar que a pessoa tenha de recorrer ao sistema de saúde e assim sobrecarregá-lo

Os períodos de afastamento deverão ser respeitados por completo mesmo em caso de resultado negativo em exame

Suspender todas as viagens de trabalho para o exterior dos funcionários e dos diretores. As nacionais serão avaliadas caso a caso

Flexibilizar os horários de trabalho para reduzir a concentração de pessoas nos ambientes e também para ajudar a evitar horários de pico no transporte público. Como exemplo, teremos dois turnos de trabalho, 6h às 15h e 11h às 20h, para funcionários da sede do SESI e SENAI. Assim como, na cidade de São Paulo, nos dias de rodízio, flexibilizar o horário de trabalho para evitar que o colaborador precise usar sistema público de transporte

Reduzir a ocupação de pessoas dentro dos elevadores. No caso do edifício sede das entidades, vamos reduzir de 25 para 10 pessoas por viagem

Aumentar a disponibilidade de álcool gel 70% nos ambientes

Manter salas arejadas, com todas as janelas e portas abertas, evitando o ar-condicionado

Aumentar equipe de limpeza e orientá-la a reforçar higienização de botões de elevador, maçanetas, corrimãos e teclados

Adaptar sistema de marcação de ponto, para usar o crachá em vez da digital

Oferecer aos funcionários o serviço de telemedicina (consulta via videoconferência) e disponibilizar telefone para dúvidas e informações, evitando assim aglomerações nos ambulatórios das empresas e nos serviços de saúde externos

Orientar todos a restringir o contato físico, em particular o aperto de mão (visto que as mãos são o maior foco de transmissão)

Orientar todos a reforçar a higiene das mãos e, ao tossir e espirrar, proteger nariz e boca com o antebraço ou lenço descartável

Recomendamos a todos que, também em suas casas, procurem identificar e ter atenção especial com os mais vulneráveis do ponto de vista da saúde e social.

Como o quadro do Coronavírus é dinâmico, essas medidas poderão ser revistas e alteradas a qualquer momento pelo comitê.

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