Aumento da temperatura na Terra ameaça integridade humana

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A Revolução Industrial estabeleceu um novo modelo de desenvolvimento econômico e proporcionou um aumento significativo da temperatura média da Terra, pois o balanço de gases na atmosfera foi alterado.

Segundo o pesquisador e cientista Josep Canadell, todos os seres vivos especializados em fotossíntese não são mais capazes de remover o gás carbônico emitido pelo padrão de comportamento humano dos dois últimos séculos.

O aumento da concentração de CO2 na atmosfera passou de 0,29 ppm/ano na década de 60 para 2,39 ppm/ano na última década.

Esse aumento de temperatura gera como consequência um desequilíbrio ecológico catastrófico em todo o planeta: derretimento das calotas polares, aumento do nível dos mares, extinção de milhares de espécies vegetais e animais, eventos climáticos extremos (secas e inundações), redução da produtividade das lavouras e aumento de pragas e doenças.

A queima de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, é considerada a maior fonte de emissão de gases do efeito estufa, visto que é capaz de suprir a maior parte da demanda mundial de energia, colaborando para a exacerbada mudança climática.

Com o objetivo de alterar o cenário que estamos vivenciando atualmente, líderes mundiais precisam tomar iniciativas efetivas.

De acordo com Susana Puga Ribeiro, doutora em Biologia Celular e Estrutural e professora do Instituto de Pesquisas Médicas (IPEM) da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), “em 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, por meio da mobilização de quase todo o planeta, foram criados planos e metas de ações efetivas (Agenda 2030) contra o avanço da temperatura global, de tal maneira que, muitos governos, instituições financeiras, além de empresas, estão estabelecendo metas para atingir ‘emissões zero’ até 2030”.

Susana Ribeiro acredita que as promessas de redução de emissões de gases podem ser insuficientes e, consequentemente, impactar negativamente a saúde, o bem-estar e a estabilidade ambiental de todo o planeta com um aumento maior que 2ºC na temperatura global.

Em sua opinião, “os governos devem urgentemente estabelecer políticas públicas e programas, incentivar a realização de projetos tecnológicos para troca da energia suja (queima de combustíveis fósseis) por energia limpa (eólica, maremotriz, hidráulica, geotérmica e solar), diminuir os desmatamentos, preservar as nascentes e lagoas marginais.

É importante que os líderes repensem e remodelem os sistemas de transportes, sistemas de distribuição, de produção de alimentos e sistemas de saúde, para garantir que as metas de redução das emissões de gazes não tragam mais destruição ambiental e maior exploração humana.

A população mundial deve, de forma urgente, se conscientizar quanto a importância do cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), porém, essas ações não podem estar sob políticas de austeridade e desigualdades sociais entre países e dentro de países, mas sim sob uma política global, incentivando a participação integrativa no planeta, e que as ações impactem o “todo”, revertendo a trajetória atual.

Sobre a Faculdade Presbiteriana Mackenzie

A Faculdade Presbiteriana Mackenzie é uma instituição de ensino confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário, que se dedica às ciências divinas, humanas e de saúde.

A instituição é comprometida com a formação de profissionais competentes e com a produção, disseminação e aplicação do conhecimento, inserida na sociedade para atender suas necessidades e anseios, e de acordo com princípios cristãos.

O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) é a entidade mantenedora e responsável pela gestão administrativa dos campi em três cidades do País: Brasília (DF), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). As Presbiterianas Mackenzie têm missão educadora, de cultura empreendedora e inovadora.

Entre seus diferenciais estão os cursos de Medicina (Curitiba); Administração, Ciências Econômicas, Contábeis, Direito (Brasília e Rio); e Engenharia Civil (Brasília).

Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.

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