A cidade de Lisboa vive um momento de profunda comoção após o trágico acidente ocorrido no Elevador da Glória, um dos ícones históricos e turísticos da capital portuguesa.
Por volta das 18h05 (hora local), um dos carros do funicular descarrilou após o rompimento de um cabo de segurança, colidindo com um edifício próximo. O acidente resultou em pelo menos 15 vítimas fatais e mais de 20 feridos, dos quais cinco encontram-se em estado grave. Entre as vítimas estão cidadãos portugueses e turistas estrangeiros.
As autoridades confirmaram a abertura de uma investigação oficial conduzida pelo GPIAAF (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários) para apurar as causas do acidente e eventuais responsabilidades, incluindo os procedimentos de manutenção do sistema.
O Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, decretou a suspensão imediata das operações dos demais elevadores históricos da cidade (Bica, Lavra e Graça) até à conclusão das inspeções de segurança. O Governo português, em solidariedade às vítimas e suas famílias, declarou luto nacional no dia 4 de setembro.
“Lisboa está de luto. O Elevador da Glória é parte da nossa identidade e hoje vivemos uma tragédia que nos marca profundamente. Estamos a apoiar as famílias e a garantir toda a transparência no processo de investigação”, afirmou o presidente da Câmara.
O Elevador da Glória, inaugurado em 1885, é um dos marcos mais emblemáticos da capital, ligando a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto. O acidente representa o episódio mais grave na história do funicular em 140 anos de funcionamento.
As autoridades portuguesas, em conjunto com os serviços de emergência, prestam apoio às vítimas e às suas famílias, enquanto reforçam medidas de segurança para evitar novos incidentes.