A Revista Capital Econômico testou a imponente Harley-Davidson FAT BOB 107

Foto por Lucas Nascimento | Divulgação: Capital Econômico

Para quem gosta de moto, quando se ouve falar em Harley-Davidson já se imagina em uma autoestrada, com os cabelos ao vento, sem mais nada para se importar.

E, ao experimentar a Fat Bob 107, foi exatamente essa a sensação que tive.

Vivenciar a experiência proporcionada pela estilosa Harley-Davidson FAT BOB 107, da família Softail, é muito mais do que andar em cima de uma moto de alta potência, com fome de asfalto.

O estilo vanguardista, a força e a pegada da irreverente motocicleta só ratificam o porquê a marca segue se consolidando com um ícone do motociclismo mundial.

Com pegada dark e moderna, seja para andar sozinho ou em grupo, na cidade ou estrada, a FAT BOB 107 é mais do que um desejo.

É um estilo de vida que impulsiona uma comunidade de apaixonados pelo conceito da moto.

 

harley-davidson-fat-bob-107-123
Foto: Divulgação Capital Econômico

 

Fat BOB 107: combinação de potência e voracidade, resumida em estilo

Foto: Lucas Nascimento | Divulgação: Capital Econômico

Desde 2018, ano em que a FAT BOB passou a fazer parte da linha softail, ocupando o lugar da extinta família Dyna da Harley, o modelo passou por uma revolução, com inúmeras mudanças drásticas no visual, como motor, posição de pilotagem, chassi, frente, entre outros.

No caso da FAT BOB 107, especificamente, o visual foi completamente repaginado. Para começar, a posição de pilotagem mudou.

O guidão ficou mais largo e sua frente ganhou um estilo mais atemporal.

Foto por Lucas Nascimento
Foto: Divulgação Capital Econômico

Muito ágil e leve, apesar dos seus 306 quilos, graças ao seu motor forte e torcudo, a FAT BOB 107 não se compara com a Fat Bob anterior, ainda que com a suspensão traseira com dois amortecedores Dyna e a dianteira convencional.

Aliás, o motor foi o que teve a maior mudança, desde a última versão.

Foto: Divulgação Capital Econômico

Forte e macio e com um ronco fenomenal vindo do conjunto de escapamento 2-1-2, cheio de curvas e, especialmente estiloso, o motor Milwaukee-Eigth é um bicilíndrico de oito válvulas, sendo muito mais potente e contínuo em todas as rotações.

Com um acelerador eletrônico rápido em respostas, o motor 1.7 deixou a motocicleta 11% mais veloz.

Foto por Lucas Nascimento

O conjunto de freios com ABS sendo 300 mm de diâmetro na dianteira e 292 mm de diâmetro na traseira, com disco duplo, ajudam você a manter esta máquina sob seu controle, com muita segurança.

Foto por Lucas Nascimento – Divulgação Capital Econômico

A FAT BOB 107 é também muito estável e tem excelente dirigibilidade. Seu jogo de pneus,  sendo um pneu dianteiro de 150 mm e o traseiro de 180 mm, além de seu garfo invertido Showa de 43 mm de diâmetro e 130 mm de curso e a suspensão traseira com regulagem de dureza cumprem perfeitamente seus papéis.

A combinação ajuda a amortecer bem em ruas com buracos e asfaltos molhados. O câmbio possui seis marchas e sua transmissão final é por correia dentada e não, por corrente.

Desempenho entre a cidade e estrada

Na cidade ela é ágil e confortável para o dia a dia porque não esquenta tanto quanto ao modelo anterior, e se encaixa perfeitamente como uma pequena moto.

Mas é bom ressaltar que passar pelos corredores não é uma tarefa tão simples, justamente por conta do seu guidão largo. Mas na rodovia, ela é simplesmente uma devoradora de asfalto.

Percebemos isso quando saímos da capital de São Paulo rumo ao interior do estado, Campos do Jordão – lugar que abriga cenários incríveis entre pousadas e hotéis, considerada um verdadeiro oásis para motociclistas.

O relógio sobre o tanque ao estilo tradicional da Harley é bem completo.

Possui um grande contador de giros e o restante das informações digitais, incluindo o contador das suas 6 marchas.

O painel, quase que minimalista, possui o display digital com hodômetro total e parcial, autonomia e nível de combustível.

Foto: Divulgação Capital Econômico

E por falar em nível de combustível, aí vai uma outra informação mega importante: é possível rodar 250 km com 13,6 litros de gasolina no tanque, ou seja, sua capacidade total.

É isso mesmo: o tanque está reduzido agora, mas ainda assim, tem boa autonomia.

Foto por Lucas Nascimento

Falando também em estilo, a união desse escapamento com suas rodas e aquele farol insano de LED de formato retangular ovalado deram aquele toque “Mad Max” na moto que faz qualquer um na rua virar o pescoço (às vezes, até pedem para tirar fotos… rs).

Uma dúvida muito comum: a Harley faz curva? Averiguamos isso ao passar por estradas sinuosas até chegar ao Pico da Itapeva, no interior da cidade (SP), e a resposta é sim! Uma Harley-Davidson Fat BOB 107 faz curva muito bem.

E parte da justificativa está nos 2,34 metros de comprimento e 1,61 de distância entre eixos (distância entre os centros das rodas dianteira e traseira), o que parece tê-la deixado mais compacta.

Vale ressaltar ainda que a motocicleta ficou aproximadamente 15 kg mais leve em relação à geração anterior já que o novo chassi tubular de aço em berço duplo confere a linha 65% de mais rigidez.

Outro ponto importante em relação ao estilo mais compacto da moto é o conforto.

Para o condutor, a qualidade é excelente, mas para o carona o assento não é o mais indicado para viagens de longa duração, como pegar a estrada, por exemplo, e sair por aí.

Se pensa em uma moto com esta finalidade, a sugestão é verificar as possibilidades adaptar um assento que atenda a esses pré-requisitos.

Foto: Divulgação Capital Econômico

E pra fechar com chave de ouro, aliás, não dá para dizer, porque não tem chave (rs).

Deixa eu explicar melhor, existe até uma chave, apenas para travar o guidão.

Para ligar e desligar a moto é preciso estar com um sensor de proximidade e usar o interruptor no punho direito.

Ou seja, a linha softail está muito mais tecnológica e suntuosa.

Foto por Lucas Nascimento – Divulgação Capital Econômico

Só recapitulando alguns pontos em relação a mudança:

• O guidão ficou mais largo
• O painel em cima do tanque dá um tom mais minimalista
• Possui indicador de marcha engatada
• O farol quadrado em LED tem maior alcance, iluminando muito mais
• Na traseira, os piscas funcionam como lanterna e como pisca
• Controle de estabilidade e mostrador de médias de consumo
• Suspensão Dianteira tem garfo telescópica invertida
• Aproximadamente 15 kg mais leve em relação à anterior (306 KG pronta para rodar)
• Os cromados estão mais tímidos, ou seja, quase que imperceptíveis
• Para-lamas e rabetas encolheram

A Harley-Davidson Fat Bob 107 é vendida a partir de R$ 76.100, com motor de 107 polegadas cúbicas (1.746 cm3) e possui também a versão com motor de 114 polegadas cúbicas (1.868 cm3).

 

Clique aqui para acessar a Ficha Técnica

 

Assista ao CLIPE da HARLEY-DAVIDSON FAT BOB 107

 

Sair da versão mobile