Realizar o sonho de ser o seu patrão motivou muitos brasileiros a abrir o seu próprio negócio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 98% das empresas com CNPJs abertos são empresas que começaram em casa.
Adaptar a sua rotina e ainda ter pouco investimento financeiro podem favorecer o modelo de negócio.
Muitos ainda conciliam o emprego registrado e a gestão da empresa, o que favorece ter o negócio no próprio lar.
Como é o caso de Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida, donos da Evolute Cursos, em 2008 eles eram colegas que vendiam cursos profissionalizantes e que como muitos tinham dificuldades financeiras.
“Para sobreviver e conseguir investir no nosso negócio, até fazíamos a venda dos cursos dos nossos concorrentes. Na época ninguém entendeu muito bem isso, mas o valor dessa comissão permitia que a gente fizesse nossa própria escola crescer”, explica Almeida.
A ideia deu tão certo que hoje, os sócios da Evo l ute , tem uma rede de franquias. Segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), de 2016 a 2017, o número de franquias cresceu cerca de 2%.
Unir a vontade de ter o próprio negócio com uma rede já estruturada pode também ser uma boa alternativa.
Nesse cenário, as franquias tornam-se atraentes já que é são modelos já testados.
Veja 5 histórias que começaram dentro de caso e se inspire a dar o primeiro passo
1. Eles só tinham 3 mil reais, hoje possuem uma rede de franquias
Franquia que começou no andar de baixo do sobrado onde Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida moravam, com computadores alugados e mobiliário emprestados.
Os dois colegas, anos antes, vendiam cursos profissionalizantes. Com um empréstimo de 3 mil reais começaram o seu negócio de educação.
O modelo de negócio novo e, focado em cursos para a classe C e D foi tão bem recebido que em dois anos eles já tinham uma unidade na cidade vizinha de Taubaté, sede da franqueadora.
Depois que um ex concorrente pediu para abrir uma franquia, eles enxergaram ali uma ótima oportunidade.
Alguns anos depois, a Evolute inovou e entregou ao mercado o modelo de microfranquias “Sempre tivemos interesse em democratizar o empreendedorismo.
Isso significa diminuir o preço para quem quer começar e reduzir o risco. Com 70 mil reais é possível chegar a um faturamento de 600 mil por ano, explica Almeida.
2. Da necessidade uma oportunidade
Quando perdeu seu emprego, Vivi Andreozzi precisava sustentar a casa e a filha com pouco menos de um ano.
Começou a oferecer serviços de depilação na sua própria casa:
“Não tinha gente que pudesse cuidar do meu bebê e não poderia pagar uma escola também. Por isso, decidi fazer um curso na área de depilação e trabalhar dentro de casa mesmo”.
Em 1994, depois de algumas especializações, foi convidada pelo Senac para ministrar aulas.
Nos anos 2000 abandonou as aulas e fez um curso para criação de produtos na área da beleza e lançou a linha Divus Cosméticos.
Viria então a ideia do marido para começar uma escola: “Começamos também de uma forma modesta, em uma sala com poucos alunos. Com o tempo, o negócio cresceu”, conta Andreozzi.
Hoje ela comanda com a filha e o marido o Instituto Divas uma rede de franquias que oferece cursos de 600 reais a 2.600 reais na área da beleza.
3. Em busca de uma fonte de renda, o acaso foi a melhor opção
Sabrina Nunes, chegou ao Rio para cursar Engenharia. Mas trabalhar e estudar não dava para arcar com as suas despesas.
Para complementar a renda começou a procurar algo que pudesse fazer e que não demandasse tanto dinheiro.
“Ouvi dizer que as pessoas conseguiam um bom dinheiro vendendo bijuterias através do Elo7 (um marketplace para vendedores), e quis tentar também. Sempre gostei de vender”. Com 50 reais, todo o dinheiro que tinha no bolso, investiu em bijuterias.
Vendo os resultados decidiu lançar a Franciscas Jóias, que hoje conta com cerca de 3500 modelos que são desenhados por ela mesma e banhados a ouro chegando a atingir 12 mil vendas de peças no mês.
4. Da paixão aos EUA
Diante das dificuldades financeiras que a família vivia, Alzira Ramos precisava fazer algo. A pedido de um amigo da família fez um bolo para vender.
Ela que sempre amou cozinhar viu na paixão uma oportunidade.
E cada vez mais pessoas começaram a se interessar pelos quitutes, em pouco tempo o único bolo se tornou cinco, dez e ela viu a quantidade crescer cada vez mais sua casa se tornou pequena demais para tantos pedidos.
Hoje a rede de franquias de Bolos da Vovó Alzira já conta com 190 pontos.
Para o filho e gerente da rede, Alexandre Ramos é uma ótima oportunidade de negócio: “É o cara que foi demitido, está com dinheiro da rescisão na mão e agora tem tempo para estar na loja.
Conheço pessoas que saíram do emprego e hoje são multifranqueada” finaliza.
5. Quando o amor ultrapassa os negócios
Adelle precisava complementar a renda para ajudar nos custos com a faculdade de pedagogia, começou a vender lingeries para as amigas na faculdades.
Quando seu noivo, Marcos, perdeu o emprego e não conseguia uma recolocação no mercado, os dois começaram uma parceria.
Começaram a comprar material e apostar em revendedoras para impulsionar o negócio que cresceu rápido, e a casa deles que servia de estoque ficou pequeno.
Foi quando decidiram alugar uma loja. De lá para cá, a rede cresceu e hoje possui fábrica própria e 25 lojas além doe-commerce.
Sobre a Evolute
Criada há 12 anos, a Evolute Profissionalizantes e Idiomas tem como missão promover o crescimento pessoal e profissional através da educação a todos os alunos.
Atualmente, considerada a 4ª maior rede de educação do Brasil, a Evolute já alcançou 20 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. São mais de 120 unidades e mais de 500 mil alunos formados.
Temos mais de 70 opções de cursos profissionalizantes e inglês para ajudar o aluno a ingressar mais rapidamente no mercado de trabalho.
Para o franqueado a Evolute possuí uma equipe treinada e com know-how para negócios, com suporte desde a implantação até a operacionalização da unidade em todas as áreas incluindo comercial, jurídico e pedagógico.