Modelo híbrido de trabalho prevalece entre CSCs

Modelo híbrido de trabalho prevalece entre CSCs

Modelo híbrido de trabalho prevalece entre CSCs

Com o avanço da tecnologia e a chegada de novas gerações, os modelos de trabalho também vêm passando por reformulações. O contexto de isolamento social durante a pandemia de covid-19, por exemplo, trouxe para muitos uma nova realidade: a do trabalho 100% remoto, afinal, as empresas precisavam se manter funcionais, mesmo diante da impossibilidade de ir aos escritórios.

Com o fim dos lockdowns, muitas companhias decidiram adotar um formato híbrido, ou seja, aquele em que a equipe se divide, trabalhando de forma presencial em parte da semana, e remotamente em outros dias.

“Apesar de algumas empresas e CSCs estarem migrando gradualmente de volta para modelos predominantemente presenciais, é evidente que a flexibilidade e a adaptabilidade serão chaves para o sucesso futuro, com cada CSC encontrando seu próprio caminho ideal através de uma abordagem personalizada que leva em conta tanto as demandas internas quanto o contexto externo”, afirma Vanessa Saavedra, Sócia Fundadora do IEG.

Centro de Serviços Compartilhados é o significado da sigla CSC que vem do inglês Shared Service Center (SSC). Trata-se de um formato de negócio que permite que diferentes setores e informações de uma mesma empresa se integrem, desde o atendimento aos clientes até os setores de processos e de tecnologia, por exemplo. 

O mercado e o modelo híbrido de trabalho

Mesmo dentro do estilo híbrido de trabalho, existem diferentes tipos que se adaptam à realidade de distintos CSCs. Segundo dados do Marketing Intelligence Application (MIA) plataforma de dados do Instituto de Engenharia e Gestão (IEG), ainda em 2024, 77% dos CSCs seguem adotando o modelo híbrido de trabalho.

Dessas, 42% adotam o padrão de três dias de trabalho presencial no escritório e outros dois em home office. Já 28% dessas companhias optaram por trabalhar três dias no modelo remoto e outros dois de forma presencial.

Enquanto isso, 22% das companhias já retornaram ao formato 100% presencial, enquanto 1% manteve o completamente remoto, o que demonstra que há também uma tendência de retorno ao trabalho totalmente presencial, nos moldes pré-pandêmicos. 

Sendo híbrido, remoto ou presencial, o fato é que não existe uma receita, um modelo único que atenda a todos os tipos de CSCs. Para Saavedra, “o compromisso das empresas deve ser de encontrar um equilíbrio adequado entre as várias abordagens de trabalho, considerando as necessidades individuais dos colaboradores e as exigências do mercado em constante mudança”.

Híbrido ou remoto: qual é o melhor?

Segundo a pesquisa, cada CSC deve ter uma visão geral sobre sua realidade e a de seus colaboradores para definir o melhor paradigma de trabalho. Além do tipo de serviço prestado, é importante observar a localização geográfica dos funcionários e sua logística para chegar à empresa, as expectativas do cliente, a infraestrutura da companhia em si e, claro, a cultura da empresa.

Inovações tecnológicas, por exemplo, ajudam na flexibilização ao otimizar operações –  flexibilização essa que, ao atender às expectativas dos funcionários, gera maior contentamento, retenção e resultados.

Ao adotar um formato híbrido também, a empresa pode integrar práticas sustentáveis e de responsabilidade social. Um exemplo é a redução da emissão de poluentes ao reduzir o deslocamento de funcionários para o escritório. 

“Seja o trabalho presencial, remoto ou uma combinação de ambos, as empresas e os seus CSCs devem buscar a criação de ambientes onde cada membro do time possa prosperar e contribuir plenamente com suas habilidades e paixões, abertos à experimentação, à inovação e à adaptação, buscando sempre evoluir e criar um futuro de sucesso para todos os envolvidos”, finaliza Vanessa.

Para mais informações, basta acessar: http://www.ieg.com.br

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